Fim do pacote Ilimitado impede colapso do mercado

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  • O Fim dos pacotes ilimitados impede "colapso do mercado"  em Moçambique

O presidente Tuaha Motedo da INCM em entrevista à STV na Terca Feira (07/05), disse que orientou as operadoras das telecomunicações a retirar os pacotes ilimitados de dados e de voz para evitar o "colapso do mercado" e a "concorrência desleal".

O presindente exclareceu que a implementação de pacotes ilimitados, estavam a prejudicar a economia. Os pacotes de 30 dias continuam, mas o consumidor não pode falar de forma ilimitada a ponto de lhe custar zero", esclareceu hoje o presidente do conselho de administração do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), Tuaha Mote, em entrevista à televisão privada STV.

Tahua Mote disse que o regulador eliminou os pacotes ilimitados de dados e de serviços de voz como medida para evitar "concorrência desleal" entre as operadoras e permitir maior abertura do mercado para atração de investimentos no setor.

"Como reguladores assumimos que limitamos os preços dos pacotes [antes] ilimitados ao ditar a entrada de novos pacotes. Se tivéssemos deixado o mercado continuar assim iria colapsar. Esta é a razão do regulador tomar a decisão de colocar preços mínimos", afirmou Mote, acrescentando que, caso o mercado das comunicações colapsasse, o país corria o risco de apenas "ficar com um operador".

"Com o colapso do mercado de comunicações e quem tem a responsabilidade de regular tinha de tomar alguma decisão", defendeu.

Mote disse ainda que a ação do regulador visou proteger o consumidor, garantindo que tenha preços acessíveis, mas "que não significam baratos e a baixo do custo".

"Como consumidor, gostaria de continuar a comprar comunicações abaixo do custo (...). Mas como regulador, achamos que era necessário fazer uma cirurgia num dedo para evitar amputar o braço", acrescentou o presidente da autoridade reguladora.