Decorreu ontem (05.08), em Maputo, a II Conferência Nacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas, MPMEs. O evento que corresponde ao lema “Impulsionando o Desenvolvimento através do Fortalecimento da Indústria Local para o Empoderamento das MPME", é organizado pelo Ministério da Indústria e Comércio, através do Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas, Instituto Público, (IPEME-IP).

A sessão tem por objectivo, Analisar as Políticas e as Estratégias Nacionais de apoio ao Desenvolvimento das MPME, no País; Buscar sinergias para dinamizar a participação das MPME no desenvolvimento da indústria local. O evento aborda ainda, mecanismos de promoção e financiamento para as MPMEs, partilha de soluções inovadoras para investidores a competitividade e promoção das MPME, assim como troca de experiência sobre a dinamização e desenvolvimento das MPME no País. Participam da conferência, MPMES, entidades públicas e privadas, associações empresariais e parceiros estratégicos de cooperação que atuam em prol da dinâmica de desenvolvimento das MPMEs.

Intervindo em representação do Presidente da República, o Ministro das Obras Públicas e Habitação, Carlos Mesquita, disse que o lema reflecte “a visão do Governo, plasmada no Programa Quinquenal do Governo, na sua segunda prioridade que orienta a necessidade de impulsionar o crescimento económico, a produtividade e a geração de emprego”.

Esta visão, tal como referiu o dirigente, encontra-se assente na industrialização, como Agenda Económica do Pais, cujo objectivo visa criar oportunidades de emprego e renda, em particular em jovens e mulheres empresários. Para o efeito, constitui aposta do governo promover a implantação das pequenas indústrias nos distritos, de modo a impulsionar a produção agrícola e reduzir as perdas de produção.

O dirigente destacou a importância da colaboração entre o sector público e privado, onde todos os sectores da sociedade devem trabalhar em harmonia para criar um ecossistema empresarial robusto e dinâmico, num contexto em que a marca nacional deve ser capitalizado em qualidade e competitividade.

“A Marca do Selo Made in Mozambique” deve ser representativa do valor competitivo e da qualidade do produto nacional, sendo importante para esse almejado desejo a adopção das boas práticas de governação corporativa e a certificação dos processos e dos produtos das MPMEs, orientadas por uma visão de crescimento”. frisou.