Segundo um artigo publicado no Jornal Dossiers & Factos, na sua edição de 9 de Setembro de 2024, desde o início das suas operações há cinco anos, a Rede Viária de Moçambique (REVIMO), concessionária responsável pela gestão e manutenção de várias estradas em cinco províncias moçambicanas, tornou-se um actor crucial no desenvolvimento económico do País, não só pela qualidade das infra-estruturas que administra, mas também pela sua significativa contribuição financeira ao Estado moçambicano. Durante este período, a REVIMO já contribuiu um total de 1.201.465.822 meticais.

Este valor subdivide-se em várias componentes, designadamente 546.878.124 meticais em taxas de concessão, 273.178.111 meticais de Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), 201.875.828 meticais relativos ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e ao Imposto sobre Rendimento de Pessoas Colectivas (IRPC), e 179.533.759 meticais de Imposto sobre Rendimento de Pessoas Singulares (IRPS). A magnitude do tributo em causa é reflexo directo dos investimentos realizados pela REVIMO, que, nos primeiros cinco anos de operações, aplicou 7,4 mil milhões de meticais, abrangendo projectos previstos, não previstos e herdados da gestão anterior. 

Importa referir que a Revimo tem sob sua égide um troço de 287 km da N6, que liga a cidade da Beira à fronteira de Machipanda; os 71,4 km da Circular de Maputo; os 187 km da Ponte Maputo-KaTembe e suas estradas associadas; e a R453 (Macia-Praia do Bilene), todas elas consideradas estratégicas para o desenvolvimento económico do País.

O impacto dos investimentos da REVIMO é visível não só na melhoria das condições das estradas sob sua gestão, mas também no aumento do tráfego rodoviário. 

Ainda de acordo com a mesma fonte que citamos inicialmente, a REVIMO criou 640 empregos directos, em que 78% é constituído pelos jovens; reabilitou o Nó de Inchope que permite a ligação Sul-Centro e investiu em meios de vigilância nas estradas para travar roubo e vandalização.